ASSÚ - Por todo o decorrer deste ano de 2010, a prefeitura centrará esforços na viabilidade do projeto que tem por finalidade a implantação da primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município.
Esta prioridade administrativa foi transmitida pelo secretário municipal de Saúde, Jader Torquato do Rego Neto.
O auxiliar declarou que já recebeu orientações do prefeito Ivan Lopes Júnior (PP) de articular, com a Coordenação de Projetos e Programas do Executivo, a confecção do projeto específico que será trabalhado com este propósito na alçada do Ministério da Saúde, em Brasília.
Ele crê que o projeto poderá ser viabilizado ainda durante o decorrer deste primeiro semestre do ano.
Conforme palavras do secretário, essa realização se coloca ao lado de outras ações prioritárias da pasta já definidas, entre as quais a expansão da rede de postos de atendimento do Programa Saúde da Família (PSF).
Hoje o município conta com 15 postos do gênero e até o final de 2012, quando concluirá esta sua primeira gestão, é pretensão que todo o município tenha assegurada cobertura do PSF.
Instalação da unidade garantirá salto em qualidade
O secretário de Saúde de Assú, Jader Torquato, antecipou que, com a UPA, haverá um salto de qualidade na prestação dos serviços de saúde oferecida pela prefeitura à população.
Ele explicou que as UPAs garantem funcionamento 24 horas. São unidades estruturadas para assegurar atendimento de complexidade intermediária entre os centros básicos de saúde e as urgências hospitalares, onde, em conjunto com estas, compõem uma rede organizada de atenção às urgências.
O secretário de Saúde salientou que as UPAs são integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem ser implantadas em locais estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.
FINALIDADES
Acrescentou que a estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência (Samu), que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação.
Jader Torquato disse que as UPAs podem ser classificadas em três diferentes portes, de acordo com a população da área a ser coberta, a capacidade instalada (espaço físico, número de leitos disponíveis, recursos humanos e capacidade diária de atendimentos médicos) e para cada porte foi instituído incentivo financeiro de investimento para implantação delas, além de despesas de custeio mensal.
